Olá Amores e Amoras!

No segundo dia em Ouro Preto – MG não tive como fazer muita coisa, já que o Fabiano iria ficar o dia todo trabalhando na UFOP, e eu não queria fazer os passeios sozinha, achei melhor então ficar no quarto da Pousada aguardando ele voltar.

Quando foi umas 10h da manhã, enquanto eu escrevia posts e respondia emails, o Fabiano me ligou avisando que era para eu pegar um táxi para a UFOP ao meio-dia, pois seria o horário dele de almoço e outro professor havia convidado a nos levar na MINA DA PASSAGEM em Mariana.

Na hora marcada estava lá. Almoçamos num restaurante ao lado da UFOP, que infelizmente não me lembro o nome, e fomos de carro para Mariana. Foi uma viagem super rápida e tranquila.

O Professor que nos convidou foi resolver algumas coisas e nos deixou na portaria da Mina.

Mina da Passagem

Para conhecer a Mina o valor é de R$ 30,00 por pessoa e estudante paga R$ 15,00. Toda a visita é guiada e muito bem explicada.

Ao redor da Mina da Passagem existem várias casas em estilo Inglês já que os ingleses que vieram para cá explorar o ouro nessa Mina. A Mina da Passagem é uma mina do tipo industrial, da época que já se existiam dinamites e assim a exploração era em maior escala. Segundo o Professor que nos levou até lá é daqui a origem do UAI do mineiro, já que os ingleses diziam muito “WHY” os brasileiros da região começaram a introduzir também em seu vocabulário.

Após comprar seu bilhete é necessário se dirigir até o carrinho que leva ao interior da mina. No trajeto é possível ver alguns maquinários e instrumentos usados na época.

Quando vi o carrinho que levava ao interior da mina fiquei morrendo de medo, primeiro porque é antiguíssimo e segundo, a decida é inclinada demais. Certeza que foi daqui que criaram as montanhas russas. Porém o carrinho desce de forma lenta, não é confortável, mas, dá para ir.

Quando se entra no interior da mina dá para se notar a diferença de temperatura, é muuuuito fresquinho mesmo, por volta de 18 – 20º C. O trajeto de trem é de aproximadamento 300m terra a dentro.

As galerias tem tetos altos e bem ventilados, mesmo as claustrofóbias vão conseguir andar por aqui sem medo, eu garanto. A guia explicou sobre a extração do ouro e como as galerias foram feitas, vale muito a pena prestar atenção em cada detalhe.

 Boa parte da mina, aproximadamente 2/3 dela já está inundada de água extremamente limpa e cristalina e nos finais de semana mergulhadores e alunos de mergulho em estágio avançado, vão para a mina fazer mergulho nas galerias submersas. Eu não faria isso de jeito nenhum. Aliás, esse tipo de atividade me lembrou aquele filme Santuário, filme péssimo, por sinal.

O passeio todo leva em torno de 30 minutos, no final a guia nos levou lá para fora para bateiar um pouco de minério e não é que apareceu ouro? Isso mesmo, o movimento circular da bateia com a água, faz com que o ouro, que é bem mais pesado, fique no Centro e era assim que o ouro era extraído.

Não dá para imaginar a quantidade de pessoas que tinham que trabalhar para conseguir ajuntar bastante ouro. Que trabalho imenso! Viram um pouquinho de ouro bem amarelinho ali na bateia? Lindo…

Após sairmos de lá, o Fabiano voltou para o trabalho e eu para a pousada.

Quando foi por volta das 16:30h o Fabiano chegou e vimos o que ainda dava tempo de conhecermos alguma coisa. Corremos para a Praça Tiradentes para conhecer um pouco do Museu da Inconfidência.

O Museu da Inconfidência

O Museu da Inconfidência fica bem na Praça Tiradentes, o valor para entrar é de R$ 8,00. Infelizmente não é possível fotografar ou filmar dentro do Museu e sua câmera fotográfica e bolsa ficam em um armário logo na entrada.

Esse prédio é a Antiga Casa da Camara e Presídio de Vila Rica ( Ouro Preto) e tudo é história. Dentro do edifício, de paredes impossíveis de ser vasadas pelos presos, você verá, utensílios, roupas, móveis, documentos, artes sacras, e tudo que pertenceu ao Brasil na época do ouro. Merece a visita e até os guardas que estão em todas as salas tem uma paciência e orgulho enorme e contar mais da sua história aos visitantes. Para saber mais do ACERVO clique aqui!

Vale muito a pena ver o tamanho das roupas de Dom Pedro I, que todos imaginamos MUITO IMPONENTE, mas, não poderia ter mais de 1,60m e pesar 40kg. Juro, a calça dele parece de uma criança mas era adulto!  Vale muito a pena mesmo.

Saimos do Museu e fomos numa cafeteria com nome de CHOCOLATES OURO PRETO, quase em frente ao Museu da Inconfidência. Nem vou falar muito de lá pois não gostei de NADA. Nem do atendimendo, nem do café expresso e muito menos do pão de queijo que parecia esquentado no Microondas. Veio muito quente e com gosto de massa crua. HORRÍVEL!

Após isso, como todos os outros lugares de visitação já fechados, decidimos ir para a Pousada Minas Gerais tomar um banho, descansar um pouquinho e procurar um local para jantar.

Optamos, por indicações de moradores da cidade, ir no Restaurante CASA DO OUVIDOR. 

 Logo que chegamos o garçom já veio e acendeu uma vela sobre a nossa mesa.

O local é lindo, tem ótimo atendimento, tem preço bom e a comida é deliciosa.

Como vocês sabem eu sou Gastroplastizada/ Redução do Estômago então optamos por pegar um prato para 1 pessoa para dividir. Não temos o hábito de pedir entrada, pois se eu comer a entrada não como o prato principal. Então começamos com uma água e depois pedimos uma comida típicamente mineira, o Frango ao Molho Pardo.

Um bom vinho para acompanhar é sempre bom, então uma boa pedida é o vinho ADOBE de uva Malbec, que harmonizou muito bem com o prato.

O prato veio deliciosoe deixou saudade. De sobremesa pedimos um doce de amendoim com queijo. Gente, que maravilha… É uma pasta de amendoim com coco e um leve sabor de cravo, acompanhada de um pedaço de quejo minas meia cura. MA-RA-VI-LHO-SO. Então, fica aqui uma sugestão de restaurante para o jantar.

Depois disso foi hora de ir para o Hotel dormir, porque parece que não mas esse sobe e desce ladeiras deixas as panturrilhas MUITO CANSADAS!

Beijos