Olá Amores e Amoras!

No dia 4 tinhamos o dia todo livre, já que o Fabiano ficaria aguardando um telefonema caso fosse necessário ir até a UFOP, então decidimos passear e se caso o telefone tocasse ele pegaria um táxi.

Começamos logo cedo indo até a FAMOSA MINA DO CHICO REI.

No caminho passamos pela Igreja Nossa Senhora da Conceição que está fechada para visitação e me parece que irá passar por restauração.

A Mina do Chico Rei segundo a nossa guia:

Conta a tradição oral que Chico Rei e outros escravos escondiam ouro entre os cabelos ao saírem da mina e mais tarde lavavam-os na pia batismal da igreja, sendo acobertados pelos religiosos. Major Augusto , que fora o proprietário da mina vendeu-a ao alforriado Chico Rei no final de sua vida, e nas mãos deste ela passou a prosperar.

A mina, que antes era chamada de Encardideira, foi redescoberta em 1950 e renomeada como Mina de Chico Rei. É escavada artesanalmente, e distribuída em cinco níveis. Possui uma galeria de 11.500 metros, e está iluminada apenas no túnel inicial , até o chamado salão de cristais, que é um átrio a partir do qual sai um tunel mais elevado. A mina, que está sendo mapeada por estudantes de geologia estende suas galerias até a Casa dos Contos e a Escola de Minas, antigo palácio do Governador.

Fiz a visita guiada e é impossível não sentir um pouquinho de claustrofobia. É um local escuro, muito úmido e de corredores que na maior parte do tempo tem que se passar bem abaixado, para não se dizer de 4, acredito que pessoas muito altas terão dificuldades em andar pelas galerias. Nem pense em entrar sem capacete, pois é impossível não bater a cabeça mesmo abaixada.

Sai de lá imaginando como seria a vida dos negros nessa época e se você parar para pensar demais chega a ser desesperador. Se com 50m eu me senti assim, imagina percorrer mais de 11km de galerias! É, Ouro Preto é um quejo suiço viu? São galerias por todo o subsolo da cidade.

É muito legal de se conhecer mas é um lugar que não pretendo voltar, já valeu por conhecer.

Saímos lá de baixo e subimos a pé até a Praça Tiradentes novamente.

Olha, haja folego aqui em Ouro Preto pois as panturilha doem, as coxas queimam e tem horas que parece que o pulmão não vai dar conta. Pelo que notei as moças que andam aqui tem belas pernas, se eu morasse aqui, certeza que celulite não iriam habitar nas minhas coxas! (risos)

Sai lá da Mina do Chico Rei e fui subindo…

Subindo…

Subindo, até em ladeiras que achei que não fosse dar conta…

E quando avistamos a Igreja de São Francisco de Paula, faltava subir mais um tanto bom…

Aos pés da Igreja, existe uma escadaria para ajudar a subir mas ainda falta a escadaria da própria Igreja.

No trajeto passei pela Igreja de São José, mas, está fechada para restauro.

A Igreja de São Francisco de Paula foi a última igreja erguida no período colonial, com execução iniciada em 1804. A imagem do padroeiro, que hoje se encontra no Museu Aleijadinho, é atribuída ao mestre. De seu adro se tem uma bela vista da cidade.

A vista de lá realmente vale muito a pena, dá para ver Ouro Preto toda e compensa todo o esforço em chegar lá em cima.

Por ser uma Igreja mais jovem não tem tanto ouro em seus entalhes mais rebuscados, já que é de um período de decadência, mas, vale a pena a visitação.

 Depois foi a hora de começar a descer para a Igreja Nossa Senhora do Rosário, se estivesse chovendo acredito que nem de tênis teria como segurar já que a pedra sabão é sabão mesmo.

Chegamos então na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

A Igreja Nossa Senhora do Rosário é um raro exemplar do barroco mineiro, com sua fachada circular e por isso singular. Sua construção, iniciada em 1785, substituiu primitiva capela. Em contraste com o aspecto externo o interior é bem singelo, com evocação de santos negros. A tradição aponta a escultura de Santa Helena como sendo de Aleijadinho e as imagens de Santo Antônio e São Benedito atribuídas a seu irmão, padre Félix.

É uma pena, mas, não consegui nenhuma foto do interior, nem mesmo na internet para mostrar para vocês.

Como já estava na hora do almoço, seguimos algumas sugestões e fomos no ACASO 85 que fica ao lado dessa Igreja.

O Restaurante é muito  bonito e fica onde seria os porões de uma casa. É todo em pedra e tem uma decoração bem diferenciada.

A comida na hora do almoço pode ser por quilo ou a vontade, a você escolhe de acordo com a sua fominha. Também serve comidas típicas e doces também. #Aprovado

Saindo do Acaso o rumo agora era subir em direção a praça Tiradentes novamente para visitar o Museu de Mineralogia, antigo Palácio do Governador.

Dentro do Museu você verá vários Setores como Física, Química, Metalurgia, Fósseis ( Zoologia e Paleontologia) e muito mais. A Sala que mais me chamou a atenção é uma sala com pedras preciosas, tanto brutas quanto lapidadas. Muito lindo de se admirar. Vale a pena.

Ah! Nesse museu também é necessário deixar a bolsa no armário para entrar.

Sente só a cara de acabada… Nem a maquiagem resistiu…

Depois de todo esse trajeto era hora de ir para o Hotel, tomar um banho e descansar um pouquinho.

Como o Fabiano tinha o jantar pago pela UFOP, voltamos ao Restaurante Deguste…

Dessa vez comemos um salmão com molho de alcaparraz e tomate seco. Muito bom…

Cheguei no meu quarto do Hotel e desliguei! Agora, o próximo passeio é MARIANA.

Gente, como estou cansada aqui. Se alguém de vocês, como nós ( eu e o Fabiano) decidirem deixar o carro na garagem para fazer tudo a pé, se preparem pois não é brinquedo não. Ouro Preto é praticamente um SPA, onde se come bem mas se gasta tudo!

Beijos